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Preços justos
Nozes da Amazônia (= nozes do Brasil) BIO, em pedaços.
Colheita e transformação justa na Bolívia
Saco de 1 kg
As nozes da Amazônia são originárias das florestas primárias da América do Sul, sendo reconhecidas pelo seu perfil lipídico atípico e pela sua riqueza em minerais, especialmente o selênio (4,6 mg/kg). Antigamente chamadas de "Nozes do Brasil", sua produção caiu drasticamente no Brasil, vítima do desmatamento desde os anos 1970. A Bolívia se tornou o principal produtor, e elas foram rebatizadas como "Nozes da Amazônia".
Seu sabor entre a amêndoa e a noz de macadâmia permite que se combine tanto com pratos doces quanto salgados. Sua textura é crocante e o formato em meia-noz que a Biovie oferece é o tamanho ideal para comer facilmente ou adicionar às suas preparações sem nem precisar cortar. Muito útil para fazer seu próprio leite vegetal, ou cremes vegetais e queijos veganos.
> Em nosso blog você encontrará uma receita de Pão Raw com nozes do Brasil, e dicas sobre como fazer leite vegetal.
🤎 Por que pepitas e não nozes inteiras?
Nosso parceiro Natural'Andes criou uma verdadeira cadeia inovadora e ética em torno da pepita de Nozes da Amazônia. Para apoiar o trabalho artesanal e a população local, eles optaram pela descascagem manual. A descascagem manual gera quebras, que tornam essas nozes ligeiramente danificadas desinteressantes para a maioria dos grandes exportadores. No entanto, elas são muito boas!
Cada noz quebrada é então cuidadosamente recortada à mão pelos bolivianos de Riberalta. Seu tamanho varia entre o de uma avelã e uma grande amêndoa. A pepita tem apenas vantagens:
- Anti-desperdício:
As nozes danificadas na descascagem são desclassificadas, mas ao valorizar essas perdas, podemos salvar 15% da produção anual. As pepitas são, portanto, provenientes do processo de upcycling.
- Criadora de emprego:
O corte manual das nozes quebradas permite a criação de uma nova profissão. Hoje, são 20 pessoas empregadas exclusivamente para cortar cada noz manualmente.
- Mais prática para consumir:
Os consumidores preferem pelo seu tamanho mais adequado às suas necessidades, ao contrário de uma noz da Amazônia inteira. Do tamanho de uma avelã, a pepita pode ser consumida mais facilmente em uma única mordida, misturada em um muesli, um iogurte ou em uma mistura de frutas secas.
🤎 Nozes ainda selvagens
As nozes do Brasil fazem parte das raras nozes que não são cultivadas, elas são colhidas no coração da floresta amazônica. De fato, a noz amadurece no topo de árvores centenárias, até 50 metros de altura. Os castanheiros do Brasil precisam de seu ecossistema natural para se desenvolver. Assim como as castanhas, cabe ao homem coletar o fruto que caiu da árvore. Este se assemelha a um grande coco e contém de 10 a 25 nozes. A casca é aberta ao pé da árvore com a ajuda de um facão e as nozes com bordas triangulares são extraídas da floresta para serem descascadas.
A coleta da noz do Brasil preserva a Amazônia do desmatamento.
Descubra a colheita em imagem neste vídeo:
🤎 Uma produção ética e sustentável
Se a noz do Brasil não pode ser cultivada, sua transformação, por outro lado, está se industrializando, mecanizando e ameaçando a vida das famílias na Bolívia: centenas de empregos são eliminados. A população local depende da atividade de descascamento manual para viver, por isso é importante para nós continuar a apoiá-los. Além disso, as nozes recortadas limitam o desperdício e permitem a inovação dos atores do orgânico.
🤎 As nozes do Brasil são alimentos importantes por seus aportes em lipídios insaturados, fibras e nutrientes.
O Selênio: é a estrela vegetariana dos aportes em selênio! Este poderoso antioxidante indispensável ao corpo humano fortalece as defesas imunológicas e equilibra os hormônios da tireoide. É essencial para a produção de uma enzima, a glutationa peroxidase, que atua nos mecanismos antioxidantes das membranas celulares.
Após análises, as nozes do Brasil Natural Andes indicam um teor de 4600 µg/kg. Para a norma da UE, isso corresponde a 70 gramas de nozes, ou seja, entre 10 e 15 nozes do Brasil por dia (e, portanto, o dobro para as pepitas).
A vitamina E: também é um excelente antioxidante que limita os efeitos dos radicais livres no organismo. Os derivados da vitamina E têm uma atividade ciclooxigenase que traz um efeito anti-inflamatório. Pode-se notar também um efeito protetor contra a aterosclerose (placas de ateroma nas artérias) e, portanto, uma diminuição dos riscos relacionados às doenças cardiovasculares.
O selênio combinado com a vitamina E teria uma ação preventiva contra certos tipos de câncer, principalmente o de próstata.
Magnésio, zinco e fósforo: componentes essenciais de muitos mecanismos no corpo, eles atuam no humor, na solidez dos ossos e dentes, na imunidade, na regulação do sebo da pele e na coagulação sanguínea.
Perfil lipídico: a castanha-do-pará é rica em lipídios, contendo uma maioria de ácidos graxos poli-insaturados (22% monoinsaturados e 25% poli-insaturados) contra 16% de ácidos graxos saturados (notadamente ácido palmítico e ácido esteárico). O consumo de insaturados parece melhorar a sensibilidade das células à insulina (hormônio que regula o nível de açúcar no sangue) e assim reduzir o risco de diabetes tipo 2. Eles também permitem uma melhor regulação do nível de colesterol em favor do HDL (o "bom" colesterol).
As fibras: elas regulam o sistema digestivo e a duração do trânsito intestinal. Elas proporcionam uma sensação de saciedade que pode ser interessante se você está tentando limitar sua ingestão calórica. Finalmente, elas retardam a absorção de carboidratos pelo organismo.
Em termos de clima, a castanha-do-pará tem um bom rendimento de carbono!
De acordo com a Análise do Ciclo de Vida (ACV) realizada com a cadeia Natural Andes, a castanha-do-pará emite 0,77 kg equivalente de CO2 (EQ)/kg*, praticamente o mesmo nível que a noz de Grenoble cultivada e produzida na França (0,75 EQ/kg). O método de produção em seu ambiente natural reduz o impacto dos gases de efeito estufa, e o transporte representa apenas 30% da pegada de carbono.
Além disso, como a castanheira-do-pará é uma espécie protegida, sua exploração contribui para a conservação de milhões de hectares da floresta amazônica e impede o desmatamento e as culturas intensivas de soja para pecuária, como é o caso no Brasil.
* 1kg de carne = 20,18 (EQ)/kg
🤎 Para saber mais, consulte nosso artigo no blog: Quais são os benefícios das castanhas-do-pará?
NATURAL'ANDES
Este é um projeto que surgiu inicialmente do encontro de Maxime Chiquet com os habitantes da Bolívia, com quem ele viveu por mais de 5 anos. Durante suas viagens, ele pôde conhecer pequenos produtores que ainda trabalham de forma artesanal e respeitando as tradições. Sua história o tocou e, mais particularmente, o fato de ver que eles não são mais valorizados em detrimento de produções que se industrializam.
Depois, do encontro com Jhomaira Vera, sua esposa, com quem ele decidiu criar a Natural'Andes com o objetivo de valorizar o Vivo, a Terra e o Humano. Seu compromisso baseia-se na preservação dos valores do Humano respeitoso de seu terroir, a Pachamama (A Mãe Terra). A cultura boliviana autêntica é respeitosa da Terra, mas a industrialização ameaça a nobreza das práticas ancestrais sustentáveis, que preservam o futuro e a segurança econômica dos produtores.
Sua razão de ser: a autenticidade. Sua ação: 100% de produtos biológicos endêmicos obtidos de uma cadeia que deixa um impacto positivo em seu terroir de produção.
Além do orgânico e do justo, seu compromisso com os produtores se estabelece em 3 níveis:
- Sustentabilidade das atividades de produção.
- Segurança econômica para a população local.
- Distribuição mais homogênea das riquezas.
A busca pelo Terroir Autêntico: é preservar o Humano e sua Terra.
- Ingredientes: 100% Castanhas-do-pará provenientes da agricultura biológica, em pedaços (meias castanhas).
- Embalagem: 1kg acondicionado em atmosfera protetora.
- Conservação: Em local seco e fresco, de preferência em um pote hermeticamente fechado.
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